A ABRAPSO diz não à conivência face aos desastres ambientais e à morte de lideranças ambientalistas em curso
O rompimento da barragem de Mariana/MG; o assassinato do professor Marcus Vinícius de Oliveira/UFBA; o assassinato de Margarida Francisca das Chagas Silva; o extermínio dos povos indígenas; a espoliação gritante dos recursos naturais brasileiros de forma irresponsável; a paralisação da demarcação das terras para a reforma agrária com o apoio incondicional ao agronegócio; o aviltante ataque das mineradoras e dos fazendeiros às terras indígenas e quilombolas; entre tantas outras práticas de terror e requinte de exploração capitalista, nos deixam perplexos/as e preocupados/as com o cenário em curso, bem como com os efeitos devastadores para grande parte do povo brasileiro.
A ABRAPSO vem repudiar e conclamar os movimentos sociais, as associações de pesquisa, os/as estudantes, professores/as e os mais diversos grupos sociais, preocupados com a política ambientalista em vigor a resistirem ao descaso em relação à matança dos e das ecologistas, das lideranças de direitos humanos e com o silenciamento de vozes dissonantes a tais práticas de extermínio à conivência com os desastres ambientais, sociais e culturais decorrentes da exploração irresponsável dos recursos ambientais.
Diretoria Nacional da ABRAPSO
Gestão 2016-2017