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Prazo para inscrição dos GTS prorrogado até 28 de Junho/2015!
Prezados associados,
É com satisfação que anunciamos a abertura de inscrição para propostas de Grupos de Trabalho (GT) para o 18º Encontro Nacional da Abrapso, que vem acontecer em Fortaleza, na UFC, entre 29/outubro e 02/novembro. Sabemos que estamos com o cronograma apertado, então pedimos que sejam ágeis para submeter as propostas. O site está demorando para ficar pronto com todas informações do encontro, mas antes disso podemos finalizar a elaboração dos GTs.
Algumas informações importantes:
1) Prestem atenção para a composição dos 3 proponentes do GT, que este ano está diferente.
2) Neste momento não é possível ainda fazer a inscrição, pois o site não está no ar. Então procedam sem a inscrição.
3) Sigam as orientações para o que deve conter a proposta do GT.
4) Serão 15 horas de GT, divididas em 5 sessões. Serão no máximo 20 trabalhos por GT no total. Isso significa que cada trabalho será debatido com bastante tempo (40 minutos).
5) Prazo para inscrição dos GTs: entre 23 de Maio a 21 de junho.
6) Logo em seguida abriremos inscrição de trabalhos, que este ano serão: comunicações orais nos GTs, pôsters, minicursos/oficinas. Sabemos que o prazo será curto, então pedimos que fiquem atentos.
7) As propostas devem ser enviadas para abrapso2014.15@gmail.com
Diretrizes Gerais para inscrição de Grupos de Trabalho
1. Os Grupos de Trabalho (GT) serão propostos por 03 membros: a) 02 (dois) pesquisadores/as doutores/as sócios da Abrapso, vinculados a diferentes instituições e estados brasileiros; b) 01 (um) pessoa: pesquisador doutor ou mestre, profissional, representante de regional ou núcleo da Abrapso, representante de movimento social (sem o critério de regionalidade).
2. Cada proponente do GT deverá efetuar sua inscrição no encontro individualmente, sendo que apenas um dos proponentes realiza a inscrição do Grupo de Trabalho, de acordo com as diretrizes abaixo.
3. Os proponentes poderão propor somente 01 (um) GT no evento, pois cada GT receberá trabalhos a serem avaliados e que, em sendo aceitos, serão apresentados e debatidos sob a coordenação dos proponentes. O mesmo GT funcionará em 05 seções, totalizando 15 horas de trabalho.
4. Todas as inscrições devem ser feitas por via eletrônica.
5. Os resumos dos GTs devem ser inscritos de acordo com os eixos temáticos.
6. Os resumos devem ser incluídos diretamente no campo do formulário (sem formatação) e devem ter entre 1000 e 4000 palavras.
7. A proposta do GT deverá orientar-se pelas seguintes questões: a) qual o objetivo deste GT? b) qual a relação deste GT com o tema do encontro? c) qual a relação com o eixo temático escolhido? d) que tipo de trabalho será acolhido e quais as discussões que o GT pretende promover?
8. A seleção das propostas de GT será realizada pela comissão científica do evento. As propostas serão avaliadas pela sua consistência, relevância, clareza, vinculação à temática do evento e a um ou mais dos eixos temáticos propostos. Caberá à comissão científica deliberar sobre propostas que não atendam a estas orientações.
9. Os GTs ocorrerão em até 05 sessões, de acordo com a quantidade de comunicações orais posteriormente inscritas e aprovadas em cada GT;
10. Para se efetivar, o GT deverá comportar no mínimo 06 trabalhos aprovados, sendo que o limite máximo por GT será de 20 trabalhos.
11. São responsabilidades dos/as coordenadores/as de GTs:
a) Receber, avaliar e selecionar os trabalhos inscritos no seu GT e pré-selecionados pela comissão científica;
b) Postar, nas datas previstas, a relação de trabalhos aceitos em seu GT;
c) Organizar as sessões de apresentação;
d) Coordenar as atividades do GT durante o Encontro Nacional da Abrapso;
e) A comissão organizadora poderá convidar representantes de movimentos sociais para participarem dos GTs e que, sob a condição de convidados, enriquecerão os debates dos trabalhos apresentados e do GT.
12. O pagamento da inscrição dos proponentes de GT deverá ser realizado nas datas previstas no cronograma.
13. O resultado será divulgado no site do Encontro Nacional da Abrapso dia 04 de julho de 2015.
Eixos Temáticos
1) Educação, tecnologias e sociedade. Trabalhos na interface da Psicologia Social com as políticas de Educação, abrangendo tanto a educação escolar quanto a educação no sentido lato que se dá nas demais esferas da vida social, envolvendo o atual debate sobre educação/formação como direito e condição de aprofundamento da democracia. Também envolve estudos críticos em relação à formação profissional: propostas político-pedagógicas, relações teoria-prática, competências, habilidades e conteúdos diretamente relacionados à Psicologia Social, ferramentas conceituais e metodológicas, etc.
2) História, teorias, métodos e formação em Psicologia Social. Trabalhos que discutem diferentes perspectivas históricas e teóricas da Psicologia Social, pressupostos epistemológicos e metodológicos na produção do conhecimento e a formação em Psicologia Social, em seu compromisso com os Direitos Humanos e a problematização das políticas sociais.
3) Políticas Públicas e Saúde Coletiva. Trabalhos desenvolvidos na interface da Psicologia Social e políticas públicas ligadas à Saúde, abrangendo a dimensão coletiva e cultural dos processos aí implicados e que buscam fortalecer o diálogo com os diferentes níveis de atenção à saúde, inserindo-se no atual debate sobre saúde como direito e condição de cidadania.
4) Políticas públicas, direitos sociais e emancipação. Trabalhos que inscrevem a Psicologia Social como campo de luta pela garantia dos direitos de cidadania e democratização da sociedade. Acolhe trabalhos sobre formulação, implementação, análise e controle social de políticas públicas, concepções de cidadania, emancipação e/ou protagonismo social, estudos e intervenções relacionados a contextos de vulnerabilidade e risco social, além do debate inclusão/exclusão e desigualdade social.
5) Movimentos sociais e desafios à democracia brasileira. Trabalhos que inscrevem a Psicologia Social como dispositivo de luta pela garantia dos direitos de cidadania, que focalizem os processos de democratização da sociedade brasileira e reflexões sobre a política e o político. Acolhe discussões a respeito das mobilizações políticas, ações coletivas, protestos e manifestações pró e antidemocráticas no Brasil atual; democracia delegativa, representativa e participativa; participação política, disputas partidárias, polaridades Norte-Sul e sectarismos; práticas comunitárias, organizativas, grupos/movimentos sociais formais ou informais de resistência e luta por direitos.
6) Relações de gênero, preconceito e direitos sexuais. Trabalhos que focalizam as relações de poder que configuram práticas e posições de sujeito a partir de marcadores sociais como sexo-gênero, orientação sexual, diversidade corporal, entre outros. Acolhe discussões a respeito de preconceito e violência de gênero, direitos humanos e sexualidade, patologização e Estado laico.
7) Assistência Social, vulnerabilidades e violências. Trabalhos que discutem a inserção e atuação dos psicólogos nas políticas e Assistência Social. Acolhe trabalhos que promovam o debate sobre as práticas construídas no âmbito da Assistência Social e do sistema jurídico e prisional e que fazem a interface entre a Psicologia Social e os Direitos Humanos.
8) Políticas sociais: infância, juventude e novos arranjos familiares. Trabalhos que trazem discussões da Psicologia Social na interface com políticas sociais voltadas à infância,juventude e famílias no Brasil, envolvendo os novos arranjos familiares, desenvolvimento humano, protagonismo juvenil, cultura e lazer, medidas socioeducativas, entre outros.
9) Mídia, cultura e arte. Trabalhos que reflitam a respeito das formas como a mídia afeta as subjetividades e relação entre as diversas expressões artísticas e os processos de subjetivação na sociedade contemporânea. Acolhe trabalhos que discutam a respeito das redes sociais virtuais, papel das mídias na cultura atual, políticas públicas de comunicação, cultura do espetáculo, público x privado, virtual x real, formas de subjetivação contemporânea, estratégias de resistência e expressão. Acolhe ainda trabalhos que realizam a interface entre diferentes Políticas e Projetos Sociais e Culturais que têm como foco a garantia e promoção dos Direitos Humanos.
10) Políticas e questões socioambientais, emergências e desastres. Trabalhos que articulam questões da relação pessoa-ambiente com políticas urbanas, direitos sociais e o enfrentamento de desastres. Inclui discussões da ocupação não regular do território e as necessidades de sobrevivência da população mais vulnerável, políticas de habitação e moradia, ocupação do espaço e subjetividade, estratégias de enfrentamento em emergências diante de desastres ambientais e mudanças climáticas, críticas aos modelos atuais de governança e ação pública.
12) Relações étnico-raciais e contextos rurais-urbanos. Trabalhos que discutem as questões de raça e/ou étnicas que remetem ao racismo, às políticas afirmativas, ao combate ao preconceito, ao reconhecimento das minorias sociais, aos estudos de grupos étnicos, às demandas por políticas públicas específicas, às lutas por territórios e reconhecimento cultural, à interação entre espaços urbanos ou rurais, aos povos e comunidades tradicionais e, ainda, trabalhos na perspectiva da psicologia intercultural.
12) Psicologia social e trabalho. Estudos e experiências que discutam os efeitos das transformações contemporâneas no mundo do trabalho e das políticas destinadas à geração de trabalho e renda nos processos de subjetivação. Abarca a diversidade de ferramentas conceituais e metodológicas desenvolvidas pela Psicologia Social na interface com outras disciplinas que se dedicam a este campo de pesquisa-intervenção, incluindo estudos e pesquisas que discutam o trabalho degradante, o trabalho escravo e economia solidária.
Corpo Diretivo da ABRAPSO (2014-2015)
Aluísio Ferreira de Lima
Deborah Christina Antunes
Marcelo Gustavo Aguilar Calegare
Leandro Roberto Neves
Renata Monteiro Garcia
Carlos Ramos