Travestis e transexuais terão o nome social impresso no Cartão Nacional de Saúde, no lugar do nome de batismo. A ação, promovida pelo Ministério da Saúde (MS), tem o objetivo de reduzir o estigma, o preconceito, a violência e a discriminação social, por meio do acesso à saúde de forma humanizada. O anúncio foi feito na manhã de segunda-feira (28/1), pelo MS. Para a conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Ermínia Ciliberti, a iniciativa do ministério, além de atender uma reivindicação do movimento que o CFP apoia, contribuindo para promover o respeito à diversidade e contribui para diminuir o preconceito e a discriminação. A ação combate a violência transfóbica e reconhece a saúde como um espaço de cidadania. Os serviços de saúde também irão contar, a partir de agora, com um cartaz estimulando um atendimento acolhedor às travestis e transexuais. A campanha é ilustrada pela representante social das travestis e transexuais do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Benvenutty.
Aqueles que se sentirem ofendidos pelos atendimentos prestados por funcionários na rede de saúde podem ligar para o Disque Direitos Humanos, disque 100, e fazer uma denúncia.